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Polícia brasileira matou três pessoas por dia no Rio

Polícia brasileira matou três pessoas por dia no Rio

Brasília, 10 mai (Prensa Latina) Intervenções policiais no estado brasileiro do Rio de Janeiro causaram 1.245 mortes em 2020, um número que representa uma média de mais de três mortes por dia, confirmou a mídia hoje.

Citando o Instituto de Segurança Pública, o jornal Correio Braziliense garante que o número, embora muito alto, é inferior ao número total de vidas perdidas nos dois anos anteriores. Em 2019, havia 1.814 e no ano anterior 1.534.

Depois de observar que ‘as mortes devido à intervenção de agentes estatais atingiram o nível mais baixo dos últimos três anos’, o instituto destaca a decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu as operações policiais no Rio durante a pandemia de Covid-19, exceto em ‘hipóteses absolutamente excepcionais’.

O número de mortes em operações policiais voltou aos holofotes depois que 29 pessoas, incluindo um policial civil, foram mortas na quinta-feira na comunidade de Jacarezinho, na Zona Norte do Rio.

A Ordem dos Advogados do Brasil considerou a ação policial a mais mortal da história da divisão territorial turística do país.

Além dos mortos, também houve feridos. Dois passageiros do metrô foram atingidos – um por balas perdidas e o outro por fragmentos de vidro – mas sobreviveram.

A Polícia Civil justificou a ofensiva armada afirmando ter recebido informações de que os traficantes locais de drogas estavam recrutando crianças e adolescentes para atividades criminosas.

Em uma declaração, a agência de aplicação da lei defendeu a necessidade de operações nas favelas.

‘A ação foi baseada em inteligência concreta e investigação. Naquela época, os criminosos reagiram com força. Não apenas para escapar, mas com o objetivo de matar’, argumentou a polícia.

Membros de organizações humanitárias e de direitos humanos, que estavam em Jacarezinho após o massacre, relataram que os locais dos crimes foram destruídos antes que os peritos forenses pudessem realizar testes neles.

‘O primeiro impacto inicial foi a quantidade de sangue nas ruas’ da favela, disse a defensora pública Maria Júlia Miranda após a visita.

Ela descreveu quartos de casas cobertas de sangue, incluindo o quarto de uma criança, e mães procurando seus filhos nas ruas.

O Ministério Público do Rio disse que investigará as alegações de abusos e possíveis execuções durante o confronto.

Por sua vez, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, por sua vez, solicitou uma investigação imparcial e completa da operação policial em Jacarezinho.

mem/ocs/vmc

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