Suas opiniões seguiram-se a uma recente mudança no chefe do ministério, de Pablo Bartol para o deputado Martin Lema, membro do grupo de figuras do Partido Nacional no poder mais próximo do presidente Luis Lacalle Pou.
Em balanço oferecido à imprensa, o sindicalista destacou prejuízos com programas exitosos da gestão anterior da Frente Ampla e demissões de trabalhadores sem acompanhá-los com um diagnóstico para o futuro.
Sobre o recente nomeado, lembrou que sempre fez declarações hostis e preconceituosas contra os funcionários, a ponto de chamá-los de acomodados e preguiçosos.
A mudança do leme foi anunciada pelo presidente em um tweet em 1ú de maio e dois dias depois a Presidência da República emitiu uma declaração explicando que ‘a administração está caminhando para uma nova abordagem abrangente e ‘é necessário dar uma volta na administração’.
Para a ex-diretora da Divisão de Rua da Mides e atual legisladora, Micaela Melgar, após um ano e dois meses ‘os resultados das políticas sociais fracassaram e, além disso, eles estão administrando suas próprias ideias, o que é o mais alarmante’.
Enfatizou que agora ‘é um Mides nunca mais nos territórios, sem abordar as políticas da juventude ou respeitar o direito à alimentação, sem sequer desenvolver um plano para que as pessoas comam em casa’.
Sobre Lema ele considerou que tem um perfil tão conservador quanto Bartol, sem experiência, trajetória e estudo em áreas sociais e que seu foco será o controle dos gastos em uma situação que requer investimento estatal.
‘A possibilidade de sair da pobreza se você quiser, são algumas das imagens que o Ministério do Desenvolvimento nos deixou em um ano sem progresso’, disse Melgar.
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