De acordo com o Ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, a definição de políticas de conectividade e conexões aéreas na África Austral é uma questão de grande interesse para o executivo, informou o diário Jornal de Angola.
Segundo o relatório, a questão foi analisada na véspera, via videoconferência, pelos chefes do setor nos países do bloco Ceeac.
A reunião foi presidida pelo chefe de pessoal do Ministro do Planejamento, Estatística, Integração Regional, Transportes, Aviação Civil e Embarcações Mercantes da República do Congo, Ferdinand Sosthene Likouka.
O intercâmbio virtual previa um plano de ação conjunto para 2021, levando em conta a importância do transporte para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável da Comunidade, e a promoção da zona de livre comércio africana, que entrou em vigor no início deste ano.
Segundo o presidente da Ceeac, o embaixador angolano Gilberto da Piedade Veríssimo, é essencial estabelecer instrumentos eficazes em favor da integração regional, com a garantia de que as companhias aéreas nacionais sejam bem-sucedidas em suas operações.
A reunião também abordou o estado da segurança da aviação civil na África Central com base nas normas e práticas estabelecidas pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Representantes de Angola, Camarões, República do Congo, República Democrática do Congo, Gabão, Guiné Equatorial e Ruanda, assim como a OACI, a Comissão da União Africana, o Banco Africano de Desenvolvimento e a Comissão Africana de Aviação Civil participaram do intercâmbio.
O fórum lembrou que as companhias aéreas de outras regiões e continentes atualmente lideram as conexões na área de Ceeac, o que indica a importância de criar um pool de companhias aéreas na área para iniciar um programa de interconexão entre as capitais dos estados-membros da organização.
Com esta iniciativa, os especialistas concordaram, o Ceeac poderia promover uma circulação mais rápida e menos onerosa de cidadãos e mercadorias na sub-região.
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