Erdogan falou por telefone na terça-feira com o Rei da Malásia, Abdullah de Pahang, enquanto na véspera o fez separadamente com o Rei da Jordânia, Abdullah II, e com o Emir do Kuwait, Xeque Nawaf al-Ahmad al-Sabah, segundo a Direção de Comunicações da Turquia.
As partes discutiram as ações israelenses contra os palestinos e a mesquita de Al-Aqsa, um dos três lugares mais sagrados do Islã.
Os esforços foram unidos pelo ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, que, junto com seu homólogo russo Sergey Lavrov, condenou as ações do governo de Benjamin Netanyahu contra os territórios ocupados.
Da mesma forma, Cavusoglu fez ligações separadas com seus colegas jordanianos e egípcios sobre os eventos mais recentes na Palestina, especialmente na busca de consenso sobre os próximos passos após a agressão.
Atualmente em visita à Arábia Saudita, o chanceler manteve contatos com seus homólogos marroquinos, iranianos, argelinos, paquistaneses, palestinos e tunisianos, bem como com o secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica.
A violência eclodiu nos territórios palestinos no domingo, depois que a polícia israelense invadiu a Mesquita Al-Aqsa na Jerusalém Oriental ocupada e atacou fiéis palestinos dentro do local sagrado.
Às mais de 20 mortes no dia anterior, há mais de 400 feridos, dezenas deles gravemente.
Enquanto isso, a Turquia enviou ajuda humanitária ao Crescente Vermelho Palestino no valor de 60 mil dólares.
O Crescente Vermelho Turco também prepara a entrega de pequenas ambulâncias o mais rápido possível para atender à necessidade declarada por sua contraparte palestina de serem usadas nos becos de Jerusalém e ao redor da Mesquita de Al-Aqsa.
Dezenas de pessoas protestaram em frente ao consulado israelense em Istambul contra os recentes ataques aos palestinos e a ameaça de despejo do bairro de Sheikh Jarrah em Jerusalém.
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