Uma declaração oficial indica que a 45ª legislatura do parlamento unicameral está suspensa a partir de amanhã e as eleições antecipadas são convocadas para o próximo dia 11 de julho.
Além disso, Radev nomeou Stefan Yanev como chefe de um ‘governo técnico’ que começará seu trabalho na quarta-feira.
Depois das eleições de 4 de abril passado, o partido governista Cidadãos para o Desenvolvimento Europeu da Bulgária (GERB) obteve quase 25 por cento dos votos, mas ficou aquém do necessário para formar a maioria no corpo legislativo.
O GERB, sob o comando do primeiro-ministro Boiko Borisov, não conseguiu encontrar aliados entre outras formações, quase todas contrárias ao poder exercido por aquele político, contra o qual milhares de pessoas marcharam nos últimos meses.
Depois de conhecer o resultado das eleições, Borisov renunciou ao cargo de deputado e à imunidade, enquanto prometia evitar a candidatura a um novo mandato como chefe de governo.
A princípio, o GERB tentou formar uma aliança com a União das Forças Democráticas, mas essa dupla não contou com o apoio da maioria parlamentar.
Depois do fracasso em criar um executivo, o movimento de oposição Existe tal povo, com 18,74% dos votos, recusou-se a formar um governo.
O Partido Socialista Búlgaro, com 14,91% do apoio eleitoral, também foi forçado a devolver ao presidente seu mandato de criar um gabinete majoritário.
Tudo isto levou finalmente o chefe de Estado a anunciar a dissolução da Assembleia Popular, da qual participaram também deputados do Movimento pelos Direitos e Liberdades, da minoria turca, que teve 8,99 por cento dos votos.
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