‘O segmento turístico vinha mostrando recuperação entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, com um avanço de 127,2%, mas sofreu um novo revés’, disse o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, administrado pelo Estado.
Diante do colapso, recomendou que ‘agora ainda precisa crescer 78,7% para voltar ao nível de fevereiro do ano passado’.
As 12 localidades pesquisadas seguiram a retração observada na atividade turística nacional (-22 por cento).
A influência negativa mais relevante foi São Paulo (-21,5%), seguido pelo Rio de Janeiro (-17,2), Paraná (-26,5), Minas Gerais (-17,4), Santa Catarina (-26,2) e Pernambuco (-24,9).
Em comparação com março de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 19,1%, a décima terceira taxa negativa consecutiva.
Os 12 estados em que o indicador é pesquisado mostraram um declínio, especialmente São Paulo (-27,7%), seguido pelo Rio Grande do Sul (-33,2), Paraná (-24,3) e Rio de Janeiro (-8,2).
Das cinco atividades no setor de serviços, três registraram uma diminuição em março, justamente aquelas que mais dependem da presença de trabalhadores.
Este resultado se deve ao aperto de medidas restritivas diante do avanço da pandemia da Covid-19 no gigante sul-americano.
Apesar da crise de saúde, os analistas do mercado financeiro previram uma nova expansão da economia em 2021.
De acordo com o último relatório Focus, publicado pelo Banco Central, a previsão é de que o Produto Interno Bruto aumente 3,21% no atual ano fiscal. Anteriormente, a perspectiva era 3.14.
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