Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, refutou o sensacionalismo gerado em torno do assunto, após a divulgação dos dados do sétimo censo nacional no dia anterior.
A porta-voz afirmou ainda, que a pesquisa apontou elementos importantes como o alto nível educacional do país, proporção mais equilibrada no número de homens e mulheres, mobilidade ativa, aumento da taxa de urbanização, grande força de trabalho e aumento de integrantes de grupos étnicos.
No último aspecto, Hua lembrou que durante 2010 e 2020 a população de minorias cresceu 10,26 por cento, enquanto o grupo étnico majoritário Han cresceu apenas 4,93.
Ela também destacou que o Governo formulará estratégias e políticas específicas para neutralizar o impacto da baixa taxa de natalidade e do envelhecimento da população, ao mesmo tempo que promove um desenvolvimento de alto padrão.
Os resultados do sétimo censo populacional da China são foco de análise dentro e fora do país, pois revelaram que ainda é o país mais populoso do mundo com 1.411.780.000 habitantes, mas a expansão na última década foi lenta e o declínio demográfico pode começar em 2022.
O estudo também registrou a chegada de apenas 12 milhões de bebês ao mundo em 2020, a queda pelo quarto ano consecutivo; bem como o aumento para 264.020.000 milhões de indivíduos com mais de 60 anos, que agora representam 18,7 por cento da população.
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