A sessão sobre o Iêmen terá um briefing aberto e depois consultas a portas fechadas; o último formato será repetido para discussões de eventos recentes na Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental.
De acordo com o porta-voz do Secretário-Geral da ONU, Stéphane Dujarric, o organismo multilateral trabalha com todas as partes relevantes para acabar com a violência no território palestino ocupado por Israel.
Da mesma forma, acrescentou o porta-voz, o mais alto representante das Nações Unidas, António Guterres, continua seriamente preocupado com a escalada do conflito, tanto na Faixa de Gaza como em Jerusalém Oriental.
Dujarric reiterou que as forças de segurança de Tel Aviv devem exercer o máximo de contenção e calibrar o uso da força.
Guterres está profundamente triste ao saber do número crescente de vítimas, incluindo crianças, devido aos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, bem como às mortes israelenses, disse o porta-voz.
Muitas nações da região rejeitaram os recentes ataques dos militares israelenses contra os palestinos na mesquita de Al-Aqsa neste fim de semana em Jerusalém Oriental, bem no mês sagrado do Ramadã.
Enquanto isso, várias organizações condenaram os bombardeios aéreos realizados por Israel contra a Faixa de Gaza ocupada, que nas últimas horas deixou mais de 25 mortos, incluindo 10 crianças.
Outra situação que gera grande preocupação no Conselho de Segurança e entre as máximas autoridades das Nações Unidas é a do Iêmen, país que vive uma das piores crises humanitárias do mundo como resultado de cerca de sete anos de conflito.
Nas últimas semanas, os confrontos se intensificaram no norte daquele território, apesar dos esforços de mediação internacional.
As Nações Unidas continuam a trabalhar para retomar um processo político inclusivo que termine o conflito de forma abrangente, mas alguns consideram esses esforços diplomáticos estagnados.
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