Em declarações citadas pelo site Ad Diyyar, Al-Rai estendeu suas condolências ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e às famílias dos mortos nos ataques do regime de Tel Aviv.
A figura religiosa libanesa pediu orações pela cura dos feridos, pela libertação dos presos políticos e pelo estabelecimento da paz na Palestina.
Ele também denunciou as violações israelenses na Jerusalém ocupada por seus ataques contra os residentes genuínos daquela cidade sagrada para cristãos, judeus e islâmicos.
Al Rai aludiu a uma decisão judicial sem fundamento legal que levou ao despejo dos árabes que viviam em Jerusalém desde antes de 1948, origem dos confrontos entre palestinos, forças de ocupação e colonos judeus.
A comunidade internacional reconhece Israel como a potência ocupante da cidade sagrada e sem qualquer direito de anexação, embora as autoridades sionistas o tenham nomeado como capital, em violação das resoluções adotadas pela ONU.
O patriarca libanês exigiu um pronunciamento enfático da Liga Árabe contra a agressão e hostilidade de Tel Aviv, afastando assim a possibilidade de pacificar a região e, ao contrário, adicionando mais tensão ao conflito histórico com os palestinos.
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