Del Castillo afirmou que durante o atual governo aumentaram o número de operações e a apreensão de entorpecentes, inclusive confiscando ‘o que o governo de fato (de Jeanine Áñez) e suas medidas equivocadas devido à pandemia deixaram como herança’.
O proprietário, conforme publicado em seu perfil no Facebook, participou da apresentação do Relatório de Validação de Informação sobre Destruição/Incineração de Drogas Ilegais Apreendidas na Bolívia 2020, trabalho realizado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc por sua sigla em Inglês) na Bolívia.
Referiu-se ao descuido das autoridades de fato na luta contra o narcotráfico, e especificou que como Ministério de Governo puderam evidenciar diversos atos de corrupção cometidos na gestão anterior na compra de equipamentos e armas para a Estratégia Comando Operacional.
Del Castillo disse que este último chama a atenção, ‘porque alguns poderiam dizer que as ações de combate ao narcotráfico foram paralisadas devido à pandemia, porém, para a realização de atos de corrupção não houve pandemia que os detivesse’, afirmou.
Ele acrescentou que em 2020 apenas dois mil hectares de folha de coca excedente foram erradicados, quando a média anual (antes da administração de fato) era de oito mil.
A manchete dizia que a pandemia não pode servir de pretexto para combater o narcotráfico e agradecia à Unodc por refletir em seu relatório o trabalho desenvolvido pelas autoridades no combate a este flagelo e aos crimes a ele associados.
Del Castillo mencionou a recente operação para destruir dois mega laboratórios localizados em um parque natural, ambos os quais poderiam produzir uma grande quantidade de cocaína, e ambos teriam sido construídos durante o regime de fato.
Ele também destacou a extradição concreta para o Brasil há poucos dias do criminoso Jesús Einar Lima Lobo, envolvido em casos de tráfico de drogas, mas que ainda era beneficiado pelo regime de Áñez e seu ex-ministro de Governo Arturo Murillo.
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