‘Embora nos últimos 15 anos o número de pessoas em tais condições tenha sido reduzido consideravelmente, observa-se um aumento significativo em relação a 2019’, o documento contrastou.
A Frente Ampla reconheceu que, entre 2006 e 2017, houve um declínio drástico e pronunciado da pobreza infantil entre os governos da Frente Amplio.
A entidade destacou em um relatório que, comparado a 2019, o aumento da pobreza passou de 8,8% para 16, com um total estimado em 408 mil pessoas com perdas drásticas de poder aquisitivo. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), 176 mil são menores, ou seja, 20% do número total de pessoas pobres em 2020.
Acrescentou que, no ano passado, 116 de cada 1.000 residentes no país não tinham a renda mínima para cobrir as necessidades alimentares e outras.
O relatório enfatizou que as crianças e adolescentes ‘continuam sendo a população mais afetada pela pobreza’, já que em 2020, 202 de cada 1.000 crianças e adolescentes sofrem de pobreza, ou 20%.
Enfatiza que embora o aumento da pobreza registrado entre 2019 e 2020 afetou tanto adultos quanto crianças vivendo em lares em todo o país, ‘sua incidência foi significativamente maior’ em lares do interior do país do que entre os da cidade de Montevidéu.
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