O presidente da Liga dos Graduados Palestinos em Cuba, Ali el-Katib, considerou um ultraje impedir que a realidade dos distúrbios em Jerusalém (Al Quds, em árabe) a partir da repressão ao ocupante israelense se tornasse conhecida.
A parte oriental da cidade sagrada para cristãos, muçulmanos e judeus está experimentando o pior surto de violência desde 2017, com confrontos centrados na Mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã.
As tensões se transformaram em um confronto bélico com troca de bombardeios entre o braço armado do Movimento de Resistência Islâmica, o Hamas e as Forças de Defesa de Israel.
Esse cenário, disse um alerta da ONU, pode levar a uma guerra em grande escala.
O surto começou com a possível expulsão de residentes árabes em Jerusalém, com base em uma decisão judicial ilegal, enquanto Israel é a potência ocupante sem jurisdição sobre aquele território.
Esta decisão tinha como objetivo favorecer os colonos judeus a se estabelecerem no bairro de Sheikh Jarrah em Jerusalém, razão pela qual os povos indígenas vizinhos protestaram.
Nas redes sociais, os palestinos compartilharam imagens de como agentes israelenses reprimiram manifestantes que as organizações humanitárias descreveram como uso ilegal e abusivo da força.
O ciberespaço é uma ferramenta importante para os palestinos, já que os meios de comunicação internacionais dominados pelos Estados Unidos e outras nações ocidentais refletem, com uma tendência a favor de Israel, o que realmente está acontecendo no Oriente Médio, disse Ali al Katib à Prensa Latina.
msm / arc/glmv