Segundo o seu Conselho Diretivo, esta redução no setor público foi de 5% e gerou uma queda da massa de salário real.
Afirmou que também implicou ‘uma redução do consumo interno e principalmente da demanda das pequenas e médias empresas, nomeadamente de bairros, como lojas, quiosques, entre outros.
O sindicato afirmou que também terá um impacto negativo nas aposentadorias e pensões do Uruguai, que no próximo ano voltará a se ajustar abaixo da inflação.
O reajuste do atual governo com os cortes salariais dos servidores públicos equivale a 173 milhões de dólares, segundo as informações divulgadas.
O COFE criticou a implementação a partir de março de 2020 de uma política de fechamento de centenas de postos de trabalho no Estado, o que fez com que muitas famílias perdessem seus rendimentos em momentos difíceis devido à crise sanitária, econômica e social, em decorrência da pandemia da Covid-19.
A esse respeito, ele destacou que a cada três vagas, principalmente por aposentadoria, nenhum funcionário ingressou, o que gera grandes problemas de gestão em muitos serviços públicos.
O dirigente sindical José López acusou o governo de falta de palavras e ‘preferência pelo grande capital em detrimento do trabalho’, pois ‘há setores que continuam a acumular riqueza enquanto os trabalhadores pagam pelo reajuste’.
Considerou importante tentar, neste corte das despesas do Estado que entraria no Parlamento no dia 30 de Junho, modificar alguns aspectos da Lei do Orçamento e começar a recuperar o salário perdido.
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