A manobra acontecerá três meses após o dispositivo entrar na órbita do planeta vermelho e 10 meses após a saída do cosmos.
Conforme planejado, o desembarque deve ser na parte sul da planície conhecida como Utopia Planitia, onde os cientistas esperam encontrar evidências da presença de água abaixo da superfície.
Se bem sucedida, a China se tornaria o terceiro país a chegar lá, depois da Rússia e dos Estados Unidos.
Tianwen-1 é a primeira missão da nação asiática a Marte e viajou ao espaço em julho passado no meio de uma corrida que também envolveu os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos para descobrir mais mistérios do planeta vermelho.
Tem um orbitador que oferecerá serviços de comunicação, um rover e 13 cargas explosivas.
A China pretende com esta aventura detectar sinais de vida e determinar se é possível transformar Marte de alguma forma para abrigar vida humana no futuro.
Além disso, está se preparando para explorar outras estrelas habitáveis fora do sistema solar, como parte de seus projetos previstos na etapa 2030-2045.
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