Segundo os organizadores, o evento, que será gratuito e se estenderá até o dia 22 de maio, tem como pano de fundo o ‘panorama do cinema latino e brasileiro contemporâneo: filmes premiados, prévias, mostras temáticas, mesas, workshops e debates’.
Por meio dos relatos oficiais nas redes sociais, o público pôde conferir alguns dos conteúdos criativos e temáticos do Pachamama, desenvolvidos pelo artista visual Léo Lage.
A mostra reúne filmes, documentários, exibições temáticas, mesas de discussão e oficinas de produção.
‘Lançamos o programa com mais de 50 filmes latino-americanos, com muitas estreias no Brasil. Nosso workshop contou com mais de 150 inscritos’, disse o organizador do festival, Sérgio Carvalho.
Assim, reiterou, ‘pela primeira vez, o festival Pachamama vai decorrer virtualmente e vai chegar a todo o Brasil. Este festival é uma janela para o cinema amazônico e latino-americano’.
Durante oito dias, o evento vai apresentar dezenas de longas e curtas-metragens, entre outros, da Escola de Cinema da Amazônia e da Tríplice Fronteira, além de homenagens aos cineastas Paul Leduc (México), Fernando Solanas (Argentina) e Geraldo Sarno (Brasil).
O festival começa neste sábado com a exibição inédita de Liborio, filme sobre o líder dominicano Papá Liborio, e termina com a exibição de King Kong em Assunção, a mais recente obra de Camilo Cavalcante, vencedor do Festival de Cinema de Gramado 2020.
Dentre as projeções competitivas, figuram as seguintes: Las Ranas, de Edgardo Castro (Argentina, 2020); Supa Layme, de Fumito Dujikawa (Peru, 2020); Underground, de Pedro Urano (Brasil, 2020); Winter Days, de Jaiziel Hernández (México, 2020), e Visão Noturna, de Carolina Moscoso Briceño (Chile, 2019).
Segundo certa literatura, Pachamama é a divindade suprema dos povos indígenas dos Andes centrais em relação à terra, à fertilidade, com uma mãe, o feminino.
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