Ele também citou o exemplo da Índia, onde durante a primeira etapa da pandemia poucos casos foram relatados, porém agora há um ressurgimento da doença na origem, marcada pela presença de uma nova cepa do coronavírus SARS-CoV-2.
‘Isto pode acontecer em nosso país se chegar um vírus muito diferente do anterior, ao qual a imunidade atual não reagirá, mas isto é muito improvável’, disse o especialista à agência de notícias TASS.
Ele enfatizou a importância de monitorar a imunidade de rebanho em cada região da Rússia, incentivando a vacinação e aumentando o fornecimento de medicamentos a locais onde a porcentagem de pessoas com imunidade ao coronavírus é baixa.
‘Eu realmente gostaria de ver dados sobre testes de anticorpos de pessoas por região, porque o sucesso da vacinação depende disso em geral’, disse ele.
Zhemchugov explicou que com tais informações é possível contar quantas pessoas não estiveram em contato com o vírus e prever quando parar de tomar medidas de proteção.
Ele citou o exemplo de Moscou, onde, de acordo com suas estimativas, 70% ou mais da população já tem imunidade, enquanto em outras regiões do país esse número pode ser pequeno, o que faria com que a incidência da doença ‘explodisse rapidamente lá’, disse ele.
A vacinação em massa da população adulta acima de 18 anos de idade começou nas regiões da Rússia em 18 de janeiro.
O primeiro ministro russo Mikhail Mishustin informou que mais de 24 milhões de russos já receberam a primeira dose da droga contra o Covid-19 ou já completaram o processo.
Ele também destacou a necessidade de formar uma imunidade coletiva contra o Covid-19 até o final do ano e exortou os cidadãos a se vacinarem.
Na Rússia, de acordo com a sede operacional federal de luta contra o coronavírus, foram registrados 4.922.901 casos positivos desde o início da pandemia, 4.537.634 pessoas se recuperaram e 115.116 morreram.
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