Os ânimos estão exaltados com a morte de um manifestante libanês de 21 anos, baleado por soldados de Tel Aviv.
Fontes nas aldeias de Maroun al-Ras e Kfar Kila, no sul do Líbano, disseram que os militares ocuparam o local para evitar que a situação saia do controle.
Vários grupos foram convocados para expressar sua condenação ao regime sionista, mas um cordão de soldados os manteve longe da fronteira.
Nesta sexta-feira, dezenas de cidadãos libaneses e palestinos pularam a cerca divisória entre os dois estados e tanques israelenses dispararam tiros de alerta.
Mohammad Tahan, 21, ficou ferido enquanto participava da marcha que atingiu Israel junto com dezenas de outras pessoas.
Tahan foi baleado no estômago que a princípio não pareceu fatal, mas morreu em poucas horas em um hospital.
A organização política militar libanesa Hizbullah disse em uma declaração que o falecido pertencia ao grupo.
O presidente Michel Aoun condenou o crime, enquanto o porta-voz das Forças de Paz da ONU no Líbano, Andrea Tenenti, exigiu calma.
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