Embora esta questão tenha sido o foco das recentes reuniões daquele corpo de 15 membros, eles ainda não publicaram sequer um comunicado de imprensa expressando sua posição sobre o assunto, enquanto muitas nações do mundo condenam o aumento da violência naquela região e os contínuos bombardeios de Tel Aviv contra a Faixa de Gaza.
Na véspera, em nações de várias latitudes – como Iraque, Reino Unido e Alemanha – foram realizadas manifestações e condenações governamentais devido ao aumento da agressão das forças israelenses contra os territórios palestinos ocupados.
Na sexta-feira passada, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, exigiu o fim imediato dos combates na Palestina e em Israel, reiterando que só uma solução política sustentável conduzirá a uma paz duradoura.
Por meio de um comunicado divulgado por seu porta-voz, Stephane Dujarric, a manchete enfatizava que a escalada militar em curso causa grande sofrimento e destruição.
Esses confrontos custaram dezenas de vidas de civis, incluindo, tragicamente, muitas crianças, lamentou o diplomata português.
‘A luta pode desencadear uma crise humanitária e de segurança imparável e alimentar ainda mais o extremismo, não apenas no território palestino ocupado e em Israel, mas na região como um todo.’
Guterres frisou que as partes devem permitir que se intensifiquem os esforços de mediação, com vista ao fim imediato dos combates.
A ONU está ativamente envolvida em tais ações, que são cruciais para entregar a tão necessária ajuda humanitária às pessoas afetadas na Faixa de Gaza, disse ele.
Embora os membros do Conselho de Segurança e a maior parte da comunidade internacional apoiem a solução de dois Estados: Israel e Palestina, e rejeitem as tentativas de ocupação e anexação de Tel Aviv, Washington há anos obstrui os esforços diplomáticos nesse sentido.
Em várias ocasiões, os Estados Unidos exerceram seu direito de veto no Conselho para impedir a aprovação de resoluções que se opõem às ações de Tel Aviv e condenam sua expansão para o território palestino, considerado ilegal e em violação do direito internacional.
jcm / ifb /bm