Promovida pelo presidente francês Emmanuel Macron, a reunião será realizada pessoalmente e por videoconferência, reunindo cerca de 30 chefes de estado e de governo e líderes de organizações internacionais.
Lourenço e a primeira-dama, Ana Dias, foram vistos no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, na capital, pelo vice-presidente da República, Bornito de Sousa, e outros membros do executivo.
Segundo a agência de imprensa angolana (Angop), a próxima reunião na capital francesa tem o apoio da União Africana para discutir questões relacionadas com a dívida dos países do continente, investimentos privados, construção de infraestrutura e reformas econômicas.
À margem do evento, o governante angolano realizará reuniões com os presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e da França, Emmanuel Macron, bem como com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse Angop.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), as nações da África Subsaariana poderiam enfrentar uma lacuna de financiamento combinada de US$290 bilhões até 2023, sob condições de endividamento rápido.
De acordo com organizações não governamentais como a Oxfam International, o FMI e o Banco Mundial deveriam renunciar a condicionalidades fiscais injustas ou regressivas em seus empréstimos e programas.
De 2006 a 2019, a dívida da África aumentou de 100 para 309 bilhões de dólares e a crise da Covid-19 agravou a deterioração econômica e a capacidade financeira dos Estados para enfrentar problemas históricos como a fome e a desnutrição, de acordo com diferentes análises internacionais.
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