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Ex-ministros-chave testemunharão sobre combate à Covid-19 no Brasil

Ex-ministros-chave testemunharão sobre combate à Covid-19 no Brasil

Brasília, 17 mai (Prensa Latina) A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ouvirá esta semana os ex-ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Eduardo Pazuello (Saúde), protagonistas da conduta do governo brasileiro frente à pandemia de Covid-19.

Programado para amanhã, o testemunho de Araújo é uma resposta aos pedidos dos senadores, que querem que ele explique a gestão da diplomacia brasileira durante a crise sanitária causada pelo patógeno que até agora fez mais de 435.000 mortes.

A Agência do Senado garantiu que a relação do Brasil com a China deve ser um dos pontos mais questionados pelos parlamentares, já que em mais de uma ocasião o ex-ministro das Relações Exteriores ofendeu o país asiático.

Segundo o Senador Marcos do Val, a política externa sob a administração de Araújo pode ter atrasado a compra de suprimentos e vacinas anti-Covid, especialmente o CoronaVac, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac.

Por sua vez, a audiência do General Pazuello é a mais aguardada na ICC, que está perguntando sobre as ações, omissões e negligência do Poder Executivo diante do coronavírus SARS-CoV-2, a causa do Covid-19.

Dos quatro que chefiaram o Ministério da Saúde durante a pandemia, o especialista em logística foi o mais antigo a servir.

O alto funcionário assumiu a pasta interinamente em 16 de maio de 2020, após a demissão do oncologista Nelson Teich. Ele tomou posse em 16 de setembro e saiu em 23 de março de 2021.

Pazuello estava no posto quando a Pfizer fez uma oferta de 70 milhões de doses de imunizadores ao Brasil, de acordo com o diretor do laboratório norte-americano na América Latina, Carlos Murillo.

Em 11 de fevereiro, durante uma sessão no Senado inteiro, o ex-ministro disse que havia apenas seis milhões oferecidos pela Pfizer.

Entretanto, Murillo confirmou em seu testemunho perante a diretoria na quinta-feira que havia três ofertas feitas em agosto de 2020 ao governo brasileiro. Tudo, de acordo com ele, ficou sem resposta. Somente no último dia 19 de março foi assinado um contrato com a empresa.

No pedido de convocação de Pazuello, o relator da comissão, Senador Renan Calheiros, disse que os depoimentos dos ex-chefes de Saúde são essenciais para elucidar as medidas tomadas pela pasta para enfrentar a pandemia.

Os congressistas Randolfe Rodrigues e Alessandro Viera também disseram que Pazuello deveria explicar a insistência do governo no chamado tratamento precoce e a crise de oxigênio em Manaus, capital do estado do norte do Amazonas.

Apesar da citação para testemunhar, a Procuradoria Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal que permitisse a Pazuello permanecer em silêncio em seu testemunho, sem correr o risco de ser preso.

mem/ocs/vmc

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