O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, exigiu que as organizações responsáveis acabassem com sua inaceitável neutralidade em relação à hostilidade do regime de Tel Aviv.
A República Islâmica condena nos termos mais duros os crimes e abusos cometidos pela ocupação sionista contra o povo palestino, disse ele.
Como resultado de suas ações militares, acrescentou ele, Israel matou mais de 180 pessoas, incluindo crianças e mulheres, em ataques aéreos contra áreas civis na Faixa de Gaza.
Tais ataques, afirmou ele, constituem violações claras dos direitos humanos, do direito humanitário e internacional.
No entanto, com o apoio tácito do Ocidente, vemos um aumento dos ataques sionistas e o povo palestino que luta por seus direitos os está ajudando a assumir uma defesa legítima, acrescentou.
Khatibzadeh destacou que, para recuperar seus direitos sobre as terras ocupadas, a Resistência é a única forma de conter o agressor e estuprador.
‘A recuperação dos direitos palestinos não é apenas uma questão árabe-islâmica, mas uma responsabilidade global e Irã, junto com as nações comprometidas com a defesa dos oprimidos, apóia o heróico povo da Palestina’, reafirmou.
O porta-voz iraniano alertou sobre a intenção de Tel Aviv de espalhar a instabilidade no Oriente Médio, que acabará por ameaçar a paz e a segurança mundiais.
Na visão de Khatibzadeh, a ONU deve cumprir sua missão e impedir que Israel seja pressionado a acabar com a violação dos direitos do povo palestino.
‘A única solução justa para a questão palestina consiste em um referendo entre palestinos, muçulmanos, cristãos e judeus, pelo direito à autodeterminação’, enfatizou.
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