A Rede Asiática para Eleições Livres disse na segunda-feira que o resultado da votação foi ‘amplamente representativo da vontade do povo de Mianmar’.
Na época, a votação foi ganha pela Liga Nacional para a Democracia, cujos líderes e oficiais eleitos foram detidos no dia 1ú de fevereiro em uma série de ataques militares pela manhã.
De acordo com o relatório dos observadores eleitorais, a decisão dos militares de ignorar os resultados das eleições é ‘indefensável’.
A Rede Asiática para Eleições Livres, que teve observadores em mais de 400 seções eleitorais durante a votação de novembro, reconheceu ‘irregularidades’ na forma como a votação foi conduzida, mas disse que elas foram causadas pela pandemia da Covid-19 e pelos conflitos regionais.
Ele também observou que essas dificuldades significavam que a eleição não foi tão livre e justa quanto a anterior em 2015, mas garantiu que o resultado representava a vontade do povo e mostrou que a democracia em Mianmar estava progredindo.
Apesar da pandemia, 27,5 milhões de pessoas votaram graças ao árduo trabalho do pessoal eleitoral e das autoridades sanitárias; suas vozes não puderam ser silenciadas, concluiu o relatório.
Até agora, a junta governante do Mianmar não respondeu ao documento.
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