Com muitos desafios pela frente desde que a ex-mandatária anunciou via Twitter que lançaria a corrida para a vice-presidência em 2019 com Alberto Fernandez como candidato a presidente, algo que se tornou realidade sete meses depois, a dupla presidencial teve que partir do primeiro momento por circunstâncias difíceis, incluindo a pandemia Covid-19, que continua a atingir duramente.
Soma-se a isso, hoje, uma oposição cada vez mais perseguidora, o complexo contexto econômico-social que herdaram e que foi aprofundado pelo Covid-19 e também o pesado fardo da dívida pendente com o Fundo Monetário Internacional, composta de mais de 44 bilhões de dólares, que hoje estão tentando reestruturar.
Espera-se que nesta terça-feira da Frente de Todos, o coletivo político que os representa e outras organizações e personalidades políticas lembrem a data em que começaria o caminho para vencer no primeiro turno do governo do ex-presidente Mauricio Macri.
Aquele 18 de maio apanhou muitos de surpresa. Era um sábado e enquanto se especulava sobre a possível decisão de Cristina Fernández ir atrás da presidência novamente, a então senadora, cargo que ocupava desde 2017 representando a aliança Unidad Ciudadana, anunciou no Twitter a fórmula liderada pelo ex-chefe de gabinete de Néstor Kirchner.
Para muitos especialistas, foi uma enorme decisão que mudou o curso do país até levá-los à Casa Rosada, em 10 de dezembro de 2019, em um momento complicado de uma Argentina endividada até a medula.
Essa fórmula Fernandez-Fernandez – como a batizaram naquela época – continua atualmente a avançar neste difícil momento de pandemia e crise, onde hoje, das redes sociais, vários coletivos políticos lhe enviam forças para continuar a luta.
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