Os chamados dias de solidariedade propostos pelo governo nacional e acordados entre os 19 municípios departamentais consistem em 12 dias de trabalho por seis meses com um salário equivalente a 300 dólares.
Menos de 24 horas após a abertura do acesso para optar pelo paliativo, o número de candidatos confirmou uma situação em que, segundo a Universidade da República, cerca de 100.000 uruguaios ficaram abaixo da linha de pobreza no ano passado.
A limpeza, manutenção e cuidados com as instalações constituirá o menu de ofertas de fontes provisórias de renda destinadas à população entre 18 e 65 anos de idade.
O maior número de vagas será em Montevidéu, com 4.000, onde o maior número de candidatos foi registrado até agora, 25%, em Canelones 15% e o restante no interior do país.
De acordo com o site do programa, agora chamado ‘oportunidades de emprego’, somente aqueles que ‘não recebem nenhum benefício salarial público ou privado, benefícios de desemprego, benefícios de doença, aposentadoria, pensões ou outros benefícios pessoais’ poderão se candidatar.
A bancada da Frente Ampla propôs um registro nacional para acompanhar as trajetórias dos beneficiários e suas ligações com o mundo do trabalho e com o programa do Instituto de Treinamento, ligado ao Ministério da Saúde e à confederação sindical Pit-Cnt.
Desde o início da crise sanitária devido à pandemia de Covid-19, em 2020 a força política de oposição e o sindicato defenderam um salário mínimo de apoio temporário para cerca de 300 mil uruguaios que perderam renda e passam por dificuldades, mas encontraram rejeição governamental.
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