De acordo com as descrições das consequências desse ataque, o que restou foi uma massa de ferro, lajes e concreto, além de restos de material de escritório, livros e cabos de computador visíveis entre os escombros do complexo de ensino.
A luta entre os dois lados estourou em 10 de maio em meio a protestos palestinos contra as táticas repressivas da polícia de Tel Aviv contra os fiéis do complexo confessional muçulmano da mesquita de Al-Aqsa e, segundo balanço das últimas 24 horas, a morte o pedágio na Faixa de Gaza ultrapassa duzentos.
De acordo com o Ministério da Saúde daquela cidade, 212 palestinos morreram nos bombardeios do exército sionista, incluindo 61 crianças e 36 mulheres, e mais de 1.400 cidadãos sofreram ferimentos, enquanto uma desproporção considerada péssima pelos observadores é evidenciada ao se contabilizar 10 mortes em Israel, incluindo um soldado.
No que diz respeito aos serviços humanitários básicos, os cercos danificaram 18 hospitais e clínicas e destruíram completamente um centro médico, confirma um relatório da Organização Mundial de Saúde. Quase metade dos medicamentos identificados como essenciais acabou.
Cerca de 47.000 palestinos deslocados buscaram abrigo nas escolas das Nações Unidas em Gaza, que também sofre de um surto de Covid-19.
No contexto da guerra – que entrou em sua segunda semana e ainda aguarda um pronunciamento efetivo das Nações Unidas – residentes palestinos em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada iniciaram uma greve geral na terça-feira em protesto contra o que eles descrevem como um sistema de apartheid de que a guerra em Gaza é apenas uma parte.
Os ideólogos mais notórios do sionismo rejeitaram esta comparação do regime israelense com o extinto sistema político de segregação racial em vigor na África do Sul de 1948 a 1991, mas há muitas evidências sobre a marginalização da população negra daquele país do sul e de seus semelhança com a situação atual nos chamados ‘territórios’.
A greve foi convocada por lideranças da população palestina em Israel e na ocupada Cisjordânia do Rio Jordão (Cisjordânia) e começou a se concretizar com o fechamento de escolas e ministérios, sendo que a maioria dos estabelecimentos parecia aderir à greve, durante o qual manifestações de protesto são planejadas.
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