O secretário geral do partido Cambiemos, deputado Timoteo Zambrano, saudou a renovação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e a convocação de eleições para governadores, prefeitos, representantes de órgãos legislativos estaduais e vereadores, agendadas para 21 de novembro.
‘Graças a este processo no qual foram feitas mudanças no órgão de governo eleitoral (…), hoje estamos enfrentando um país que retorna à política para enfrentar os desafios que virão’, disse o líder do partido.
De acordo com um comunicado à imprensa, Zambrano destacou a decisão de convocar megaeleições para escolher conjuntamente as principais autoridades regionais e municipais, o que contribuirá para a participação dos eleitores nas urnas e dará maior legitimidade aos resultados.
Por sua vez, o secretário geral do partido Movimento ao Socialismo (MAS), Felipe Mujica, ratificou sua disposição de participar do próximo evento eleitoral.
‘Somos defensores da linha eleitoral, (…) não só participaremos como promoveremos a construção das condições necessárias para realizar as eleições no melhor ambiente possível’, disse Mujica em uma coletiva de imprensa.
A este respeito, o líder da oposição disse que seu partido irá à Assembleia Nacional (Parlamento), ao Supremo Tribunal de Justiça e à CNE para solicitar garantias quanto ao respeito da proporcionalidade eleitoral.
O Comitê de Organização Política Eleitoral Independente (Copei) anunciou os primeiros candidatos aos cargos de governador nos estados de Apure, Barinas, Bolívar, Cojedes, Falcón, Mérida e Nueva Esparta.
Em declarações à imprensa, o secretário geral da Copei, Juan Carlos Alvarado, informou que nas próximas horas as diversas organizações aliadas se reunirão para iniciar discussões a respeito da participação no próximo processo eleitoral.
O processo de diálogo promovido desde 2019 pelo Governo da Venezuela e várias forças da oposição levou à renovação do conselho da CNE pelo Parlamento nacional.
Da mesma forma, a revogação da Lei sobre os períodos constitucionais dos Poderes Públicos abriu as portas para a realização das chamadas megaeleições em 2021, outra proposta da chamada oposição democrática durante as negociações.
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