Em declarações a uma estação local, Restrepo disse a este respeito que o trabalho deve ser feito em três frentes.
Mencionou a importância do crescimento da economia, a seguir assegurou que é necessário avançar nos esforços para se chegar a consensos para o financiamento de programas sociais e a estabilidade das finanças públicas e por fim a diversificação da pauta de exportação.
Ontem, a agência americana de classificação de risco em serviços financeiros, Standard and Poor’s, retirou o grau de investimento da Colômbia, após rebaixar sua classificação de BBB- para BB + com perspectiva estável, no contexto de alto grau de incerteza quanto à situação do país promotor.
Isso implica, segundo analistas, que tanto o financiamento do governo quanto do setor privado ficarão mais caros.
A empresa acredita que o ajuste fiscal da Colômbia será mais longo e gradual do que o previsto, ‘o que reduz a probabilidade de reverter a recente deterioração das finanças públicas’.
A S&P também baixou o rating de curto prazo em moeda estrangeira para B de A-3 e o rating de curto prazo em moeda local para A-3 de A-2, uma situação que implica que o país entra no chamado grau especulativo para os investidores .
O governo colombiano, vinculado a uma ampla demanda popular, retirou um projeto de reforma tributária que aumentaria os impostos e afetaria a maioria da população.
O projeto pretendia arrecadar seis bilhões 294 milhões de dólares, o equivalente a dois por cento do Produto Interno Bruto, arrecadar imposto de renda de pessoas que ganham um salário mensal de mais de 663 dólares, porém, na Colômbia o salário mínimo equivale a US $ 234.
Além disso, a lei propôs impor a cobrança do Imposto sobre o Valor Agregado, que neste país chega a 19 por cento, a produtos básicos de consumo, como serviços públicos (água, luz e gás), serviços funerários e outros itens até então isentos.
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