Este é o grande compromisso da Espanha para relançar o turismo internacional num evento dominado por intensas medidas de segurança sanitária, e no qual se reúnem cinco mil participantes dos cinco continentes e com representação de 55 países e 33 delegações oficiais.
A Fitur, além disso, é nesta edição uma feira híbrida, com a plataforma digital Fitur LiveConnect da qual participam mais de 70 nações.
Até ao próximo domingo a Organização Mundial do Turismo (OMT) vai abordar alguns dos principais desafios que o setor enfrenta para a sua recuperação, razão pela qual irá promover a apresentação do Certificado Digital Verde, para promover a mobilidade dos veranistas durante este verão em toda a Europa.
Os reis da Espanha abriram a feira ontem para comemorar a volta do turismo, e na qual o Secretário-Geral da OMT, Zurab Pololikashvili, expressou que a decisão de sediar este evento é um bom exemplo da coragem necessária para reativar a atividade turística e por isso impulsionar uma recuperação mais ampla.
Significou que é também ‘uma demonstração de unidade e cooperação para reiniciar o turismo de forma coordenada e responsável, em benefício de milhões de pessoas em todo o mundo’.
A Fitur conta com o apoio unânime da indústria do turismo na Espanha e é atualmente a segunda feira mais importante do mundo e a primeira em seu impacto no campo ibero-americano em termos de inovação e promoção de novos destinos, liderança tecnológica na gestão do turismo, e ferramentas para transferência de conhecimento.
Além disso, o turismo tornou-se o setor que mais contribui com riqueza para a economia espanhola, com um total de 176 bilhões de euros por ano, o que representa 14,6 por cento do PIB e 2,8 milhões de empregos, de acordo com um relatório elaborado pela associação empresarial. Conselho Mundial de Viagens e Turismo.
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