Em sua entrevista coletiva matinal no Palácio Nacional, o presidente reiterou que a OEA sabe disso porque o México não é uma colônia ou um protetorado, é um país livre, independente e soberano. Não há o que temer, estaremos pendentes e as proprias pessoas ajudam muito em tudo isso, acrescentou.

Pediu aos cidadãos que publiquem suas denúncias e cooperem para que as eleições para governadores e deputados do dia 6 de junho sejam livres, que ninguém venda ou compre votos, que não haja fraude ou interferência de países ou instituições como a OEA ou a Agencia Americana para o desenvolvimento Internacional (Usaid em inglês) dos Estados Unidos.

Quanto a este último, que financia o grupo político oposicionista Mexicanos contra a Corrupção chefiado pelo empresário Claudio X González, insistiu que continuará a denunciá-lo até que o governo dos Estados Unidos responda à carta diplomática em que se pergunta se a Usaid continuará para financiá-lo.

Aguardo a resposta do governo dos Estados Unidos e não concordo com a Casa Branca dizer que está pensando nisso porque estamos em eleições e esse grupo continua recebendo dinheiro de um escritório oficial por meio de sua embaixada no México.

É evidente, disse ele, que não há ninguém nesse grupo a favor do governo. Claudio X González, chefe deste grupo, é o promotor da aliança contra nós, e há evidências de encontros com líderes de partidos adversários, dos quais apresentou inúmeras fotos.

Consideramos uma violação da Constituição do México, ele repetiu, que uma agência oficial de um governo estrangeiro está financiando um grupo político em nosso país. Se eles agirem dentro da lei não há problemas, mas não é assim.

A outra pergunta, respondeu que o objetivo da oposição é conseguir a maioria na Câmara dos Deputados porque é o órgão que tem competência exclusiva para aprovar o orçamento e não querem que seja usado para apoiar os pobres.

Ele os acusou de tentar eliminar, por meio do controle legislativo, reformas constitucionais que beneficiam idosos, crianças, acabando com bolsas de estudo, assistência médica e medicamentos gratuitos e programas de desenvolvimento e bem-estar social.

São partidários do mercado livre e que o Estado ou o governo servem apenas para garantir a sua ordem e dar facilidades aos investidores nacionais e estrangeiros para saquearem o país.

mem / lma / fav