20 de November de 2024
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Festival de Pachamama cinema de fronteira termina no Brasil

Festival de Pachamama cinema de fronteira termina no Brasil

Brasília, 22 mai (Prensa Latina) A décima primeira edição do tradicional Festival de Cinema de Fronteira Pachamama termina hoje no Brasil uma programação online com mais de 50 filmes latino-americanos.

Os organizadores da mostra informaram que neste sábado a cerimônia de encerramento será realizada ao vivo na plataforma de vídeos do YouTube, às 20 horas locais. Neste dia, também será exibido o filme King Kong em Assunção (2020), de Camilo Cavalcante, vencedor do último Festival de Gramado (no Rio Grande do Sul), e o show Para Bailar, de Camila Cabeça.

‘Chamamos a atenção para o potencial do cinema como ferramenta de luta, conscientização e conhecimento’, indicaram os coordenadores do evento.

Mais uma vez, o principal organizador do festival, Sergio Carvalho, afirmou que pela primeira vez a festa da Pachamama foi celebrada virtualmente e atingiu todo o Brasil como uma vitrine para o cinema amazônico e latino-americano.

A imprensa especializada garantiu que a amostra gratuita buscou, por meio da linguagem e da estética do cinema, romper fronteiras e conectar pessoas e culturas.

O conceituado crítico Bruno Carmelo apreciou a forma como foram apresentadas na secção competitiva duas obras de autoria feminina, que denunciavam situações de vulnerabilidade das mulheres nos espaços urbano e rural. Foi veiculada a peça brasileira A Mesma Parte de um Homem (2021), de Ana Johann, que conta a história de uma camponesa (Clarissa Kiste) que deve enfrentar a intrusão de um estranho (Irandhir Santos) em sua casa.

Em Nocturnal Vision (2019), da cineasta chilena Carolina Moscoso Briceño, uma colagem de fragmentos expõe uma violação ocorrida há oito anos, ao mesmo tempo em que expõe as falhas do sistema judicial.

Durante oito dias, o evento apresentou dezenas de longas e curtas-metragens, entre outros, da Escola de Cinema da Amazônia e da Tríplice Fronteira (Brasil, Bolívia e Peru), além dos cineastas Paul Leduc (México), Fernando Solanas. (Argentina) e Geraldo Sarno (Brasil).

O festival começou no dia 15 de maio com a exibição inédita de Liborio, um filme sobre o líder dominicano Papá Liborio, e também ofereceu fóruns de discussão, oficinas de capacitação audiovisual para cineastas locais e público em geral, além de diversos eventos culturais.

msm/ocs/kl

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