Seus parentes confirmaram que o cientista morreu às 13h07, horário local, neste sábado, em uma instituição de saúde na cidade de Changsha e aos 91 anos de idade.
Ao relatar a notícia, a principal imprensa do país dedicou espaços para relembrar a trajetória de Yuan e como ele contribuiu com seu trabalho para erradicar a fome para milhões de pessoas.
A agência Xinhua lembrou que em 1973 cultivou com sucesso os primeiros campos com arroz híbrido, um tipo tolerante a ambientes salino-alcalinos e ao frio.
Anos depois, o cereal foi plantado em grande escala na China e em outros países, enquanto em 2017 o crescimento foi alcançado em uma fazenda a 2.800 metros acima do nível do mar em uma área da província de Qinghai, no noroeste, afetada por secas frequentes, granizo, geadas e outros desastres naturais.
O cientista atuou nas últimas cinco décadas e até o início deste ano, pesquisando e otimizando seu arroz, que já está na terceira geração.
A China tem mais de 16 milhões de hectares semeados com esse grão especial e com ele alimenta em média 80 milhões de pessoas por ano.
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