‘No Portal da Resistência ficaram feridos mais de 40 jovens e algumas crianças, três jovens com feridas nos olhos (um deles perdeu um olho). Outra noite de terror na Colômbia. Isso é terrorismo de Estado’, denunciou o partido Comunes.
Também denunciaram que a Esmad reprimiu defensores dos direitos humanos e impediu a chegada de ambulâncias para recolher os feridos.
A violência policial contra manifestantes pacíficos como todas as noites foi esmagada, apesar da tentativa de negociação entre o Comitê Nacional de Greve e o governo para resolver a crise.
O governo Iván Duque assegura que trata a mobilização social com ‘espírito democrático’, mas os fatos mostram o contrário.
Também em outras cidades do país, como Cali, a Polícia Nacional da Colômbia com seu braço da elite atacou a população civil que não para de protestar contra o governo Duque.
‘Cali e Portal de la Resistencia são laboratórios do terrorismo de Estado há mais de 20 dias. No momento, eles reprimem violentamente em diferentes lugares do país’, denunciou Comunes.
A crise na Colômbia continua e o governo Duque insiste no uso da força pública em vez de encontrar uma solução negociada para o surto social que começou em 28 de abril contra uma proposta impopular de reforma tributária.
Renúncia de quatro ministros e do Alto Comissariado para a Paz, projetos de lei retirados ou arquivados, retirada da sede da Copa América, próximo debate sobre uma moção de censura ao Ministro da Defesa, são resultados de quase um mês de greve na Colômbia e a solução ainda está para ser vista.
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