Contra todas as probabilidades e a maioria das pesquisas que deram como vencedor do segundo turno das eleições presidenciais seu rival Andrés Arauz, da coalizão progressista Unión por la Esperanza, Lasso e sua aliança de centro-direita CREO-Partido Social-Cristiano eles alcançou a maioria dos votos.

A cerimónia de tomada de posse terá lugar na sede da Assembleia Nacional, na presença de dirigentes e delegações de vários países e sob estritas medidas de biossegurança.

De acordo com o programa, o novo presidente será investido por Lenín Moreno, que termina um mandato de quatro anos em que foi perdendo popularidade devido às inúmeras medidas impopulares tomadas.

Lasso, que assumirá as rédeas desta nação até 2025, chegará ao Palácio Carondelet com o peso de cumprir várias promessas, incluindo aumentar as fontes de emprego e garantir a vacinação de grande parte da população contra o Covid-19.

Da mesma forma, em sua campanha garantiu que aumentará o salário-base de 400 para 500 dólares e seu governo trabalhará pela igualdade de gênero e a favor das mulheres, embora se oponha veementemente ao aborto, mesmo em caso de estupro, disposição recente aprovado pelo Tribunal Constitucional.

Aos 65 anos, Lasso alcançou a máxima dignidade após duas tentativas anteriores, nas quais perdeu para Rafael Correa em 2013 e Lenín Moreno em 2017.

Um de seus maiores desafios será governar ante a rejeição de mais de quatro milhões de equatorianos, que se opuseram a suas propostas e optaram pelo programa progressivo de unidade de todos os setores da sociedade, proposto por Arauz.

Alguns cientistas políticos antecipam que sua gestão será uma continuidade das políticas adotadas por Moreno, nocivas à grande massa trabalhadora da população.

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