Outros aspectos a serem debatidos serão as relações com o Reino Unido após a saída daquele país do mecanismo regional, o futuro das relações com a Rússia e a evolução do conflito no Oriente Médio após o fim dos bombardeios israelenses contra o território palestino.
O bloco comunitário comprometeu nesta sexta-feira 100 milhões de vacinas contra a Covid-19 destinadas aos países mais pobres, em uma ação interpretada por analistas como um sinal de liderança científica.
Mas a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ameaçou no final de março bloquear as exportações de alguns imunizantes caso os países do bloco regional não recebam as doses prometidas.
O chefe do executivo regional insistiu que o contrato com a Europa deve ser respeitado antes de começar a fornecer vacinas para outros países.
A questão migratória ocupa o centro do palco nesta cúpula em meio ao conflito de fronteira entre a Espanha e o Marrocos, após a chegada de milhares de imigrantes sem documentos da nação do Norte da África ao território ibérico.
Para tanto, os migrantes utilizam os territórios autônomos espanhóis de Ceuta e Melilla, para os quais Madri exigiu que Rabat aumentasse os controles na área de fronteira.
O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, descreveu dias atrás o fato de ‘grande conflito para o continente’.
Por outro lado, e empenhados em alcançar a neutralidade climática até 2050, os líderes da UE discutem as mudanças climáticas e como os esforços devem ser compartilhados para reduzir os gases de efeito estufa nas próximas décadas.
A Comissão Europeia anunciou um grande pacote de medidas, incluindo a regulamentação que determinará quanto cada parceiro da comunidade tem para cortar suas emissões de dióxido de carbono.
Durante dois dias, chefes de Estado e de Governo dos 27 países que compõem o mecanismo regional vão discutir também a crise no Oriente Médio e o cessar-fogo acertado entre Israel e Palestina após 11 dias de conflito, pacto apoiado por todos os Estados membros exceto a Hungria, que deixou mais de 200 mortos, a grande maioria na Faixa de Gaza.
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