Um decreto presidencial isentou das medidas preventivas para reduzir a mobilidade a duas áreas que o Grupo Consultivo Científico Honorário (GACH) apontou entre as mais propícias à transmissão do vírus SARS CoV 2 que causa a doença.
O GACH advertiu, por um lado, contra as instalações fechadas de exercício físico, enquanto os referentes médicos verificaram os riscos de contágio no fluxo de turistas brasileiros fazendo compras em estabelecimentos duty-free nas fronteiras secas da cidade binacional de Rivera.
No entanto, o texto executivo afirma que ‘verificou uma mudança nas condições de saúde como resultado do comportamento da propagação do vírus, e foi entendido como ‘relevante o relaxamento de algumas das medidas adotadas no devido tempo’.
Agora as únicas precauções contra a pandemia que permanecerão e somente até 30 de maio são a suspensão de todas as apresentações públicas, festas e eventos sociais, e exortações para empresas privadas sem consequências de sanções.
Para conseguir a reabertura de suas instalações, a Câmara Uruguaia de Ginásios e Associados (CUGA), demonstrou durante a semana em frente à sede executiva afirmando que ‘a atividade física é essencial para a vida’ ou para combater a obesidade na pandemia, em uma lista de benefícios.
Em certo momento durante o protesto, os gerentes dessas empresas colocaram chaves simbólicas na calçada como uma mensagem ao governo para assumir as obrigações fiscais como uma alternativa de saúde que as autoridades rejeitaram.
Com respeito às empresas fronteiriças, fontes médicas chamaram a atenção para a entrada no país através desta rota permeável da variante viral conhecida como P1, que circula em todos os departamentos do país.
O Uruguai, com mais de 32.000 pacientes ativos da Covid-19, é o país com o maior número de infecções e mortes diárias em proporção à sua população.
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