A União Musical Independente do Uruguai (UMI) saiu para se manifestar em frente à Torre Executiva, assim como os proprietários de academias de ginástica fizeram antes e conseguiram retomar suas atividades em locais fechados que foram suspensos por recomendações do Grupo Consultivo Científico Honorário desde 23 de março.
A UMI exige ‘o retorno urgente das apresentações públicas, especialmente em espaços abertos (públicos e privados), bares e pequenos salões’.
Mas, alternativamente, solicita ‘a implementação urgente do subsídio prometido há dois meses pelo Ministério do Trabalho e sua prorrogação por um período mínimo de seis meses’.
Também solicitou ‘o pagamento urgente dos programas, fundos nacionais e performances devidos pelo Ministério da Educação e Cultura’ e também o pagamento de 50% pela Prefeitura de Montevidéu do programa anunciado há um mês, Cultura passa pelos bairros.
Dias atrás, o presidente da nação Luis Lacalle Pou reiterou a intenção de normalizar certas atividades, tendo a economia como preocupação central, que estavam restritas a uma menor mobilidade comunitária.
Mas o número de casos positivos ultrapassa 3.000 por dia, e a epidemiologista Jacqueline Ponzo disse que ‘a situação epidemiológica atual é dramática’ e ‘não há ferramentas para deter a propagação da doença’.
Sustentou que a diminuição na circulação do vírus SARS CoV 2 que causa a Covid-19 ‘só pode ser alcançada com o confinamento, com uma redução drástica da mobilidade por um período de pelo menos três semanas’.
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