Em entrevista coletiva, Rafael Ernesto Cervantes, integrante da entidade, garantiu que está prevista a participação de residentes do país caribenho em mais de uma centena de atividades acadêmicas.
O também diretor de História e Marxismo-Leninismo do Ministério da Educação Superior (MES) destacou como os pesquisadores da nação antilhana estão cada vez mais inseridos neste evento.
Para as universidades do país, a nomeação é um momento importante no plano científico e de intercâmbio como uma ação de internacionalização muito importante que vai além da questão social, disse o especialista.
Representantes de uma dezena de casas de estudos superiores cubanos participam desta edição, que tem como tema a crise global, as desigualdades e a centralidade da vida, disse Yumila Zamora, metodologista do MES e também membro da LASA.
Entre as mais representadas, destaca-se a Universidade de Havana, com 59 participantes; a Universidade Tecnológica de Havana José Antonio Echeverría, com oito; e a Universidade Central Marta Abreu de Las Villas, na província de Villa Clara, com seis.
Os temas mais abordados pelos acadêmicos cubanos são aqueles relacionados às soluções no confronto com a Covid-19, bem como o papel da psicologia e da educação neste contexto, disse Zamora.
Da mesma forma, se destacam questões jurídicas, culturais, de comunicação e econômicas como reformas, empreendedorismo, atualização do modelo de desenvolvimento do país, agricultura e cooperativas, salários, entre outras.
A nomeação, que vai até 29 de maio, analisa com ênfase a crise global desencadeada pela expansão da Covid-19 e suas consequências na América Latina.
De acordo com o portal do evento, as consequências da doença, entendida como um fato social e político, expuseram as deficiências estruturais dos países da região e a persistência de dinâmicas de desigualdade, exclusão e autoritarismo.
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