Segundo a embaixada portuguesa em Angola, a questão foi discutida em um recente intercâmbio em Lisboa, promovido pela presidência portuguesa do Conselho da UE e pelo Banco Europeu de Investimentos.
O Fórum de Alto Nível sobre Investimentos Verdes UE-África foi o maior diálogo euro-africano sobre transição climática realizado até hoje, disse o texto, divulgado sexta-feira em Luanda.
Segundo a análise, a pandemia de Covid-19 colocou o continente em risco de recessão econômica, o que poderia empurrar mais 50 milhões de pessoas para a pobreza extrema, destacando a importância de encontrar soluções ecologicamente sustentáveis.
Segundo a fonte, a presidência portuguesa do Conselho da UE e o Banco Europeu de Investimento ratificaram seu compromisso de cumprir as metas ambientais do Acordo de Paris e as Metas de Desenvolvimento Sustentável, que foram acordadas nas Nações Unidas.
Conseguir uma recuperação ‘justa, rápida e resiliente’ para ambos os continentes está entre as maiores prioridades de nossa parceria com a África, o documento reafirmou.
O avanço da transição verde da África, a mensagem acrescentou, é uma oportunidade para criar empregos, reduzir as desigualdades, melhorar a saúde e criar meios de subsistência sustentáveis, juntamente com o crescimento econômico nas próximas décadas.
Neste sentido, a declaração enfatizou a vontade de apoiar o setor privado na criação de modelos de negócios verdes que sejam lucrativos, criem empregos, gerem riqueza e preservem os recursos naturais.
A UE também se comprometeu a continuar trabalhando em conjunto na adaptação à mudança climática através da implementação de medidas em nível local, regional e nacional, assim como estratégias de redução do risco de desastres.
O Fórum também foi claro ao confirmar a transição verde como uma questão de prioridade máxima para consolidar uma parceria ‘frutífera e mutuamente benéfica’ entre a UE e a África, a declaração resumiu.
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