Francisco Maltés Tello, presidente da Central Unitaria de Trabalhdores, coletivo do Comitê, chamou a reforçar os protestos no país nesta quarta e na próxima sexta-feira, um mês após o início das mobilizações.
Ele propôs a realização de eventos culturais e recreativos, cacerolazos à noite e outras iniciativas pacíficas no contexto da greve.
Em 28 de abril, começaram as manifestações populares contra uma reforma tributária prejudicial que aumentaria o imposto sobre o valor agregado sobre bens e serviços.
Embora o projeto tenha sido retirado pelo governo e graças à pressão popular, continuam os protestos sociais contra a política de Iván Duque com uma lista cada vez maior de reivindicações.
Neste contexto, a Polícia Nacional com o seu braço de elite, o Esquadrão Móvel Anti-Motim, e o Exército iniciaram uma forte repressão com um saldo de mais de dois mil casos de violência contra os manifestantes, nomeadamente, mais de 50 mortos.
Diante desse cenário de violência da força pública, as duas casas do Congresso apresentaram moções de censura ao ministro da Defesa, Diego Molano, a quem responsabilizam por esses fatos.
Enquanto isso, o Comitê denunciou ontem que o governo atrasou o processo de negociação ao adiar para quinta-feira a assinatura do acordo preliminar de garantias para as mobilizações, condição para sentar para dialogar
mem/otf/jcfl