Dentre as ações desenvolvidas pelo órgão eleitoral máximo, destacam-se os preparativos para a realização, a partir de 1ú de junho, de um calendário especial de registro e atualização do cadastro eleitoral, que terá duração de 45 dias.
A Junta Nacional Eleitoral está a trabalhar com diferentes regulamentos e calendários que devem ser ajustados, disse o dirigente nacional da CNE, que referiu ainda à preparação do calendário para a eleição dos representantes indígenas e a escolha dos membros de mesa.
Na semana passada, a CNE aprovou o regulamento especial do sistema eleitoral para o evento democrático de 21 de novembro, em que serão eleitos os 23 governadores, 335 prefeitos e os membros dos conselhos legislativos e dos conselhos municipais.
De acordo com o regulamento aprovado, 60 por cento dos legisladores regionais e municipais serão eleitos por representação proporcional, de acordo com os votos obtidos por cada partido, e o restante de forma nominal.
Em declarações à Rádio União, o reitor Roberto Picón afirmou que esta decisão melhora a situação quanto à representatividade, embora não a elimine por completo.
O processo de diálogo promovido desde 2019 pelo Governo e várias forças da oposição conduziu à recente renovação da liderança da CNE pela Assembleia Nacional (Parlamento).
Da mesma forma, a revogação da Lei dos períodos constitucionais dos poderes públicos abriu as portas às urnas para renovar conjuntamente as autoridades regionais e municipais, outra proposta da chamada oposição democrática durante as negociações.
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