Para isso, o centro pesquisa, desenvolve, inova e transfere produtos e tecnologias, disse sua comunicadora institucional, Ana Lidia González, a Prensa Latina.
O especialista também disse que o Icidca fornece serviços técnico-científicos e treinamento especializado e desenvolve, produz e comercializa produtos de alto valor agregado.
Fundado em 23 de maio de 1963 pelo Comandante Ernesto Che Guevara, então ministro das indústrias, o centro atualmente se concentra, entre seus principais objetivos, no desenvolvimento e fabricação de bioprodutos que contribuem para manter a vitalidade da agricultura canavieira e não canavieira.
O uso desses meios, um portfólio crescente, é principalmente orientado para melhorar a eficiência da colheita e a substituição de importações.
Na fábrica de Bioprocessos Cuba-10, pertencente à Icidca, foi possível aumentar as entregas de NITROFIX® e BIOENRAIZ®, bioprodutos com grande aceitação nas bases produtivas das províncias de Mayabeque e Artemisa, ambas na zona oeste.
Da mesma forma, LEBAME®, baseado em microorganismos eficientes da coleção Icidca, foi introduzido como um novo produto.
Com este resultado, foi possível estabelecer uma capacidade de quatro mil litros por lote de produção. Além disso, a Icidca cumpriu o compromisso de fabricar 35 toneladas de BIOFER® (Rhizobium), tecnologia desenvolvida pelo Instituto do Solo, a fim de garantir a campanha do feijão, utilizando a capacidade instalada de fermentação nos Bioprocessos Cuba-10 da UEB.
Através deste bioproduto são obtidos altos rendimentos no cultivo do feijão, pois ele permite a fixação do nitrogênio do ar em simbiose com as leguminosas e a substituição de até 50% de fertilização com nitrogênio é alcançada.
De acordo com os diretores e especialistas do Icidca, os resultados da instituição no desenvolvimento de tecnologias para produzir ração animal, álcool, sorbitol, rum, pranchas de bagaço, cera, fungos comestíveis, bioprodutos e outros derivados reafirmam as palavras de Che Guevara quando ele fundou o centro.
A este respeito, ele lembrou naquela ocasião que ‘…chegará o dia em que os derivados da cana de açúcar terão tanta importância para a economia nacional quanto o açúcar tem hoje’.
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