O Butantan, prestigiado centro de pesquisas biológicas localizado em São Paulo, é responsável pela produção no país do CoronaVac, um imunizador anti-Covid-19 desenvolvido pela empresa biofarmacêutica chinesa Sinovac.
O vice-presidente do ICC, Randolfe Rodrigues, defendeu elucidar os motivos do atraso na entrega de suprimentos da China.
O edital de convocação é assinado pelo senador Alessandro Vieira, que afirmou que o comparecimento de Covas é necessário para esclarecer todos os detalhes das ações do instituto ‘desde o início da pandemia, principalmente no que diz respeito à produção de vacinas’.
O CoronaVac começou a ser aplicado no Brasil no dia 17 de janeiro após desentendimentos entre o governo federal e o governo de São Paulo, primeiro estado a comprar a vacina.
Em 19 de maio, no primeiro dia de sua declaração ao conselho, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi amplamente questionado sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra a aquisição da CoronaVac.
Ao negar a pressão presidencial contra a compra do antígeno, Pazuello foi questionado por vários senadores.
O deputado Humberto Costa apresentou uma gravação na qual Bolsonaro diz ter dado ordens para não comprar a droga chinesa.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou a aplicação do CoronaVac no Brasil com base nos resultados de ensaios clínicos e estudos iniciados em julho de 2020 em seis estados e no Distrito Federal.
De acordo com o Butantan, os resultados do estudo de fase três mostraram que em casos graves e moderados a eficácia da vacina é de 100 por cento. Com luz, 78 por cento, e com muita luz, 50,38.
Até meados de maio, cerca de 70 por cento das doses contra o Covid-19 aplicadas na gigante sul-americana eram da CoronaVac.
Recentemente, o Butantan paralisou a embalagem do imunizante por falta de matéria-prima importada da China: o chamado insumo farmacêutico ativo (IFA).
O Brasil acumula até o momento 454 mil 429 mortes e 16 milhões 274 mil 695 infectados pelo coronavírus SARS-CoV-2, causador do Covid-19.
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