Uma subida de primeira categoria será a penúltima oportunidade para os escaladores derrubarem os líderes no segmento de 166 quilômetros, modificado em sua jornada pelo acidente com o teleférico de Mottarone, que matou 14 pessoas no último domingo.
Bernal defendeu com sucesso a primeira posição na prova de quinta-feira, terminando no posto 29 da etapa 18, que se deu entre a cidade de Rovereto e a cidade de Stradella, ao longo de 231 quilômetros.
O sul-americano, da equipe britânica Ineos, cruzou a linha de chegada 23:30 minutos atrás do italiano Alberto Bettiol (EF Education Nippo), que precisou de 5:14:44 horas para vencer a etapa mais longa da edição atual.
Bettiol alcançou o francês Remi Cavagna (Deceuninck-Quick Step), que pedalava a 6,8 quilômetros do final, quando claramente o ultrapassou para conquistar a vitória parcial sozinho com 17 segundos de vantagem sobre seu compatriota Simoni Consonni (Cofidis), em segundo lugar, e o irlandês Nicolas Roche (DSM), em terceiro.
Uma jornada de transição, sem alterações na classificação geral, com Bernal à frente da competição e com uma vantagem de 2:21 minutos sobre o italiano Damiano Caruso (Bahrain Victorious) e 3:23 sobre o britânico Simon Yates (BikeExchange).
Outro colombiano, Daniel Felipe Martínez (Ineos), ocupa a sétima posição, 7:17 minutos atrás do compatriota.
No final do segmento 18, Bernal descreveu como bem exigentes os três estágios finais do Giro de Itália para manter a camisa rosa do ponteiro.
‘Foi um dia longo, tentamos nos recuperar o máximo possível dos esforços anteriores e foi isso que fizemos. O final do Giro vai ser muito difícil. Teremos um bloco de três dias que vai decidir o Giro e vamos tentar fazer o melhor possível. Temos duas etapas duras de montanha e depois o contra-relógio’, disse ele.
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