O porta-voz da chancelaria, Saeed Khabibzadeh, denunciou que Washington e Londres buscam satisfazer os interesses de Israel, em vez de se concentrar no pacto.
Ambos, disse ele em mensagem nas redes sociais, distorcem o diálogo em curso em Viena, na Áustria, no qual a chave é o retorno dos EUA ao consentimento e a eliminação das medidas anti-iranianas.
‘Para apaziguar Israel, um inimigo jurado do PIAC, o Reino Unido e os Estados Unidos procuram sufocar as negociações na capital austríaca’, disse Khatibzadeh.
É uma postura decepcionante, acrescentou, na tentativa de agradar ao regime de Tel Aviv que fez e está fazendo tudo possível para enfraquecer o PIAC.
Em vez de minar sua credibilidade, concentrem-se em reviver o acordo original, disse o porta-voz.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, responsabilizou a República Islâmica pela situação em torno do acordo nuclear, abandonado pelos Estados Unidos em 2018, voltando a impor as sanções que deixaram para trás o acordo assinado em 2015.
O Irã exige a eliminação total dessas medidas punitivas e sua posterior verificação para voltar ao que estava selado originalmente com o grupo 5 + 1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China, mais Alemanha).
Um ano após a retirada norte-americana, a República Islâmica cortou suas obrigações nucleares, embora nunca tenha violado o consentimento, pois todas as suas contra-medidas estão previstas no PIAC.
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