O presidente destacou em seu relato no Twitter a presença de Carla Vizzotti, chefe de saúde da nação sul-americana, junto com Cecilia Nicolini, conselheira da Presidência de Alberto Fernández, que chegou a Havana para conhecer os cinco candidatos cubanos à vacina contra a doença.
‘Ter nossos irmãos em casa é sempre uma boa notícia’. Os candidatos a vacinas de Cuba também foram concebidos com eles em mente’, disse o chefe de estado do país caribenho.
Também destacou a ‘bela coincidência’ entre o restabelecimento das relações diplomáticas com a Argentina, 48 anos atrás quando Héctor Cámpora assumiu a presidência da nação do sul, e a presença dos funcionários na ilha.
Em seu primeiro dia em Havana, Vizzotti e Nicolini reuniram-se com autoridades sanitárias e pesquisadores cubanos para conhecer o progresso no desenvolvimento das vacinas Abdala e Soberana, que se encontram na última fase de testes clínicos.
Nesta quinta-feira, a delegação teve uma agenda intensa, que incluiu uma visita ao Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia e à sede do grupo de empresas da indústria biofarmacêutica, BioCubaFarma.
‘Acreditamos na integração de nossa América e no valor da troca solidária de experiências e ações concretas que favoreçam o bem-estar dos povos’, disse a ministra da saúde argentina em seu Twitter, que ela acompanhou com uma imagem das drogas cubanas contra a Covid-19.
A nação sul-americana está enfrentando uma situação delicada devido à pandemia, com cerca de 35.000 pessoas infectadas diariamente e o colapso virtual dos hospitais da capital.
Nas últimas 24 horas, mais de 500 pessoas morreram da doença, o que está causando grande preocupação no país, especialmente em Buenos Aires, onde há falta de leitos disponíveis em vários hospitais e alta ocupação em áreas de terapia intensiva.
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