O presidente disse em sua conta no Twitter que ‘o império, sempre perverso, age mais uma vez com cinismo e com mentiras’.
Na véspera, o Ministério das Relações Exteriores da nação caribenha emitiu um comunicado no qual condenava categoricamente a certificação do Departamento de Estado dos Estados Unidos sobre a pouca colaboração cubana em seus esforços antiterroristas.
O Ministério assinalou que estas denúncias são totalmente infundadas e respondem a fins políticos, tentando assim justificar os atentados contra o país antilhano, incluindo o bloqueio econômico, comercial e financeiro sofrido pelo povo cubano.
O texto também rejeita ‘a prática unilateral e seletiva dos Estados Unidos de apontar países em listas arbitrárias a respeito do terrorismo’, que carece de legitimidade e é contrária ao Direito Internacional e à Carta das Nações Unidas. Cuba foi vítima de 713 atos terroristas, a maioria deles organizados, financiados e executados por Washington ou por indivíduos e organizações que recebem refúgio ou agem impunemente em território norte-americano, afirma o documento.
Acrescenta que mais de 3.400 cubanos perderam a vida devido a essas ações, enquanto outros 2.999 foram feridos gravemente.
A declaração também enfatiza a disposição da ilha de cooperar com as autoridades norte-americanas no enfrentamento do flagelo, da mesma forma que o faz com outros Estados.
Cuba foi classificada pelo governo Donald Trump (2017-2021) como um país que não coopera suficientemente com os esforços de contraterrorismo desde junho do ano passado, uma etapa anterior para inclusão na lista do Departamento de Estado de países que supostamente patrocinam o terrorismo internacional.
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