Sob a convocação O Povo na Rua: Fora Bolsonaro, os organizadores das manifestações, que chamaram de # 29M, informaram que os atos vão exigir a retirada do ex-militar e o fim de sua negação levantada durante a calamidade sanitária.
A Frente Fora Bolsonaro denunciou que o presidente insiste em recomendar o uso de medicamentos sem eficácia comprovada, como a cloroquina, não usa máscaras e é acusado de promover o chamado tratamento precoce contra o patógeno sem comprovação científica.
A frente insistiu que os eventos de rua foram chamados para rejeitar o governo da morte e da fome, e para pedir o impeachment do presidente.
Os manifestantes também vão apoiar neste sábado o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito que avalia há quatro semanas as ações, omissões e negligências do Poder Executivo diante da Covid-19, que já alcançou mais de 455 mil mortes e 16 milhões de infecções até o momento.
Exigirão também uma maior aceleração da vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, e a devolução do auxílio emergencial de 600 reais (108 dólares) após a redução para um intervalo entre 150 (27 dólares) e 300 reais (54 dólares).
Movimentos como a luta anti-racista, o fim da violência policial no Brasil e a educação pública aparecem na agenda da mobilização.
Em nota publicada no site do Partido dos Trabalhadores, sua presidente, Gleisi Hoffmann, pediu que as pessoas saíssem usando máscara, carregando álcool em gel e mantendo distância.
‘Estar na rua para lutar é um ato extremo para dizer o mínimo, estamos todos cansados, exaustos desse sofrimento imposto ao país’, disse Hoffmann.
A deputada admitiu que ‘o momento crítico da pandemia é conhecido, mas também vemos as condições críticas das pessoas que, sem rendimentos, sem trabalho, estão todos os dias nas ruas a lutar pela sobrevivência, expondo-se ao vírus, sem apoio ou atenção do governo ‘.
Hoffmann exortou aos que estão no ‘grupo de risco e não podem ou não querem sair, não deixem de participar do protesto, se manifestando de onde estiverem, pelas redes sociais ou pelas janelas de suas casas’.
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