Em abril de 2020, a entidade das Nações Unidas reuniu um grupo de especialistas em saúde, que por meio de um comunicado informaram ao mundo sobre a ligação entre o tabagismo e o novo coronavírus SARS-CoV-2.
O Covid-19 é uma doença infecciosa que ataca principalmente os pulmões e o tabagismo, ao deteriorar a função desses órgãos, torna difícil para o corpo lutar contra ela, disse o comunicado.
O perigo aumenta com o número global de mortes por tabaco a cada ano.
Mais de oito milhões de pessoas são vítimas fatais do vício, embora a pandemia tenha gerado em muitos consumidores a vontade de parar com o hábito, relata a OMS em seu site. Segundo a agência, cerca de 780 milhões de fumantes consideram parar de fumar nas atuais circunstâncias, mas acontece que apenas 30% têm acesso a mecanismos para isso.
Desde dezembro de 2020, a OMS lançou uma campanha para o Dia Mundial Sem Tabaco de 2021 sob o lema Comprometa-se a parar de fumar durante o Covid-19.
Após cinco meses do início, mais de um bilhão de consumidores receberam ajuda de ferramentas digitais gratuitas para parar de fumar.
Desde 1988, a OMS conduz ações preventivas para contribuir para uma vida saudável nas comunidades e famílias, e atualmente 39% dos homens e 9% das mulheres consomem nicotina.
As maiores taxas de tabagismo são registradas na Europa, com 26%, e as projeções mostram apenas que, a menos que ações governamentais urgentes sejam tomadas, apenas uma redução de 2% será alcançada até 2025, alerta a instituição mundial de saúde.
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