O Sindicato dos Trabalhadores da Assembleia Legislativa (Sitral) anunciou a decisão após obter a nova diretoria parlamentar, controlada pelo partido no poder, de concordar em recebê-los para discutir a demissão de 1.000 funcionários.
‘Conseguimos que o empregador chegasse a um acordo com o trabalhador e este negociará com eles: a satisfação é grande, porque estes foram tempos difíceis’, disse Carmen Sosa, uma representante da Sitral.
Porta-vozes do coletivo confirmaram à Prensa Latina que Ernesto Castro, ex-secretário particular da Casa Presidencial e chefe da atual legislatura, concordou em ouvir as exigências do sindicato.
O protesto foi organizado porque Castro se recusou a falar com Sitral sobre as demissões, descrevendo seus líderes como ‘bochincheros’ (desordeiros).
O resultado tranquilizou muitos, por enquanto, enquanto circulavam relatórios sobre a possível mobilização da polícia de choque e outras forças da lei e da ordem para expulsar aqueles que estavam atacando em um corredor do Palácio Legislativo.
Castro, do partido governista Novas Ideias, também saudou o acordo de estabelecer um diálogo com Sitral com o objetivo de gerar benefícios para todos os salvadorenhos, sem responder aos interesses de setores ou grupos de poder.
‘Haverá diálogo e harmonia se as organizações se concentrarem exclusivamente no bem-estar do país e dos trabalhadores. Vamos seguir em frente’, compartilhou Castro nas redes sociais.
Este pacto chegou apenas dois dias antes do presidente da República, Nayib Bukele, ir à Assembleia para prestar contas no segundo aniversário de sua posse, em 1ú de junho de 2019.
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