Diante desta perspectiva, a Caribbean Disaster Emergency Management Agency (Cdema) pediu ‘muita atenção’ desde agora até 30 de novembro, data oficial de encerramento para este tipo de fenômeno.
A agência advertiu que uma estação acima do normal é esperada, com uma faixa provável de 13 a 20 tempestades tropicais nomeadas.
Entre seis e 10 deles poderiam atingir a força do furacão (cinco categorias de acordo com a intensidade dos ventos e variando de 119 a mais de 300 quilômetros por hora).
A temporada deste ano começou cedo, com a primeira tempestade subtropical, chamada Ana, sendo registrada próximo às Bermudas em maio.
Em 2020, a área atlântica relatou um recorde de 30 ciclones nomeados e 13 deles atingiram força de furacão, forçando o uso do alfabeto grego para seus nomes, fato que ocorreu apenas duas vezes.
Naquele ano, os países do Caribe que foram afetados em diferentes graus foram a República Dominicana, Porto Rico, Bahamas, Porto Rico, Haiti, Cuba, Jamaica, Ilhas Cayman e Bermudas, assim como Nicarágua, Honduras, México e Guatemala.
A preparação para este tipo de evento é essencial, independentemente do tamanho da atividade prevista, advertiu Elizabeth Riley, diretora da Cdema, que enfatizou a necessidade de manter medidas para enfrentar a pandemia de Covid-19 ao mesmo tempo.
Desde que começou em março do ano passado, a doença já causou mais de 700.000 casos na região e o número de mortes superou 10.000, segundo dados da Comunidade Caribenha (Caricom).
O funcionário disse que a população deve cumprir os protocolos estabelecidos na luta contra a Covid-19 também na ameaça de furacões, ‘especialmente se for necessário um abrigo público’.
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